domingo, janeiro 22, 2006

duas faces

Digo-te que sim,
Digo-te que não
Talvez,
A resposta seja de vez
Talvez não.
O meu coração diz que sim
E não teme em amar.
A cabeça diz não,
Pois teme ser magoada.
Assim…
Deseja que tudo acabe,
Mas o coração
Diz que não!
Ele… Deseja sofrer,
Pois assim é amar -
É não ver
O que é obvio;
Não ver,
O que destrói;
A realidade enfeitada
Numa ilusão perdida.
- Vivo entre esses dois mundos
As duas faces,
O sim. O Não.
Como Quem deseja o irreal
Mas mesmo assim persiste,
Por entre um amar banal,
Em busca do que resiste,
Ao tempo que passou.
Ai dor de quem magoou!
De quem deixa ser magoado!
Dor de quem sente raiva
E de quem dessa raiva amava.
Dor de querer ser feliz,
Dor de quem alegremente,
Fala e sente o que diz.

André Henry Gris

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

a indecisao...o desejo de amar...é assim mesmo sem explicação sem certezas alusivas...
A tua escrita ta cada vez melhor migo! =)

Beijos *****

7:21 da tarde  

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