domingo, janeiro 15, 2006

A "morte"

Temo o esquecimento,
Não a morte.
Temo que julguem
O sentimento
Que depositei
Nas palavras que declamei.

Temo,
Que deste humilde poeta
Não reste uma letra,
De tudo o que ele passou.
Dos versos de quem amou,
Das lágrimas que chorou.

Temo pelo esquecimento.
De não ser recordado.
Que as palavras
Vivam na memória,
De quem já se esqueceu,
Onde outrora, foram gloria
Para quem leu.

Não temo,
A morte nem a vida.
Temo o ser esquecido.
Por todo e qualquer individuo.
Não temo a morte,
Pois para ela não tenho saída.
(já conheço a sua Sorte).

André Henry Gris

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Uiiiiii... andas a dar-lhe...
Está genial... tragam lá um nobel da literatura aqui para este jovem, sff! hahahaha
Bjoca grande*

3:59 da tarde  

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