Perguntas
Olho-te, por onde andas, sem saber para onde vais,
Procuro-te, sem saber onde nem porque.
Observo na terceira pessoa que já foi primeira,
Sinto como quem só sente, a solidão sem razão.
Procuro uma saída sem entrada,
Na escuridão, busco a lâmpada partida.
Talvez seja eu que não queira encontrar a luz,
Sofro sem sofrimento… como Cristo sem cruz.
Não encontro os erros que fiz, nem procuro,
Fico sozinho, num beco frio e escuro.
Crio uma guerra, que mais nada será
Se não uma vazia esperança de paz.
Luto, sem armas nem meios.
Crio e destruo o teu mais simples receio.
Perdido, sem mapa no caminho certo…
Perdido por nunca poder saber se estarei perto.
Ignorância, que banha a nossa existência,
Nunca teremos as respostas,
Que alimentam uma vida de perguntas.
Para onde vou? Quem sou?
Nunca saberei mais para além de onde estou.
André Henry Gris
Procuro-te, sem saber onde nem porque.
Observo na terceira pessoa que já foi primeira,
Sinto como quem só sente, a solidão sem razão.
Procuro uma saída sem entrada,
Na escuridão, busco a lâmpada partida.
Talvez seja eu que não queira encontrar a luz,
Sofro sem sofrimento… como Cristo sem cruz.
Não encontro os erros que fiz, nem procuro,
Fico sozinho, num beco frio e escuro.
Crio uma guerra, que mais nada será
Se não uma vazia esperança de paz.
Luto, sem armas nem meios.
Crio e destruo o teu mais simples receio.
Perdido, sem mapa no caminho certo…
Perdido por nunca poder saber se estarei perto.
Ignorância, que banha a nossa existência,
Nunca teremos as respostas,
Que alimentam uma vida de perguntas.
Para onde vou? Quem sou?
Nunca saberei mais para além de onde estou.
André Henry Gris
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