terça-feira, janeiro 25, 2005

Pablo Neruda

Numa casa na areia, olho para o mar e areia, para as pedras no céu que nos fazem lembrar que cada dia é uma ode…. Elementar que compõem o nosso canto geral, onde faz-nos ver que nada mais somos que um homem invisível que neste mundo habita pleno de poderes, essa conclusão fez-te escrever os versos mais lindos não numa noite, mas numa vida… fez-te escrever alguns cadernos em temuco e não só, fez-te gritar ”confesso que vivi “ para mais tarde afirmarem que nasceste para nascer, morreste… para continuar a viver na poesia, na minha leitura renasces todos os dias… pois como deus está para os homens, tu estás para a poesia.


Aqui fica a minha homenagem ao POETA PABLO NERUDA.

domingo, janeiro 23, 2005

Confesso

Confesso que vivi, na poesia que escrevi... que escrevi lágrimas e desenhei sorrisos, confesso que lutei por quem amei nas palavras que nela achei, nos seus beijos e desejos…eu confesso, que escrevi muitas vezes aquilo que não vivi…
Mas sim o que gostaria de ter vivido… iludi me na escrita.
Mas confesso que nela encontrei a beleza – o brilho dos meus olhos renasceu na poesia.
Lutei e continuo a lutar, a levantar as palavras como se de uma espada tratasse, erguendo e apontando… a beleza e a tristeza da vida

sábado, janeiro 22, 2005

Ao Teu Lado

Sinto-me forte,
Capaz de derrotar o mundo
E mesmo assim,
Se as forças desaparecerem,
Basta olhar para ti
E elas reaparecem,
Sinto….
Esperança no teu olhar,
Firmeza, nas tuas palavras.
Contigo não existe fraqueza
Apenas quando tas longe,
Essa mesma, aparece em forma de tristeza,
Mas quando estou ao teu lado…
Não existem erros, nem medo
Apenas certeza…
Certeza de que sou feliz.

As tuas mãos

As tuas mãos, suaves caminhando lentamente pelo meu corpo, o contacto das tuas mãos com as minhas fazendo amor por entre os nossos dedos.
No toque suave das tuas mãos sinto-me o piano onde tu compões a melodia da nossa paixão, o ritmo o tempo as pausas são definidos por nós…. Somos um coro cantado a uma só voz, uma orquestra tocada apenas por um instrumento, que define todo um momento… e eu descrevo a tua musica na minha folha, por palavras - ambos somos arte… por entre a musica e a poesia construímos a nossa paixão o nosso pequeno mundo e ai ficamos (apaixonados).
Não é a musica nem a poesia é a arte de sermos um só e quando estou contigo sinto-me eu… contigo não há folhas em branco, nem instrumentos desafinados, na nossa arte de amar eu encontro a perfeição.

quinta-feira, janeiro 06, 2005

A LUTA

Lutei, para conquistar
Parei, porque conquistei,
Mas a luta começa depois…
A verdadeira luta é manter o que por nós foi conquistado
Mas não…
Nós, pousamos a espada, retiramos a armadura
Mesmo antes de começar a luta…
São as perguntas que não queremos responder
A lágrima que rejeitamos entender,
Ou o simples orgulho, que não nos deixa ver,
É o saber que nada sei, mas lutei
Por isso um dia acreditei,
Mas o que fez desistir?
Será o simples facto de já ter conseguido?
Então, a luta depois de ganha, perde o sentido
Ou então nunca teve, e só agora percebemos.
Andamos sempre em luta, – a que foi ganha, perdida ou então a que ainda nem foi finalizada, mas algo é certo… procuramos sempre noutra luta, a saída tão desejada….

domingo, janeiro 02, 2005

A carta que o meu coração escreveu

Olá, não sei porque estou a escrever esta carta possivelmente já nem tens este e-mail, ou mesmo Internet, mas deu uma saudade enorme de falar contigo quando estava a visitar as minhas memórias e dei com aquelas fotos que tiramos naquela tarde no jardim da Gulbenkian lembras te? Seguiste o teu caminho e espero que estejas feliz onde tiveres mas eu sinto falta do teu ombro amigo. De poder conversar contigo, porem era a tua altura de abrires as asas e voares chega de protecção porque a vida é dura e mais dia menos dias ias ter consciência disso, eu não podia ter a atitude daqueles que eu próprio criticava, daqueles que não te deixavam viver, que não te deixavam saborear a vida, viver é isso correr risco é ir atrás da felicidade mesmo que ela não exista é lutar por algo que acreditamos sem ter certezas do que seja. Sinto saudades de estar contigo de passear nos jardins da Gulbenkian tenho ido para lá sozinho, talvez com esperança de um dia te encontrar de novo a passear, ao ver as fotos chorei com saudades e infelizmente só agora sinto o quanto uma amiga como tu era importante para mim, há tanto para contar, tanto aconteceu desde que tu partiste para Itália atrás da tua felicidade. Acho que irias ficar orgulhosa de mim, como eu fiquei orgulhoso quando me telefonaste de Itália a dizer que tinhas ido e que estavas bem, infelizmente nem tempo para me despedir eu tive, e hoje a saudade bate cada vez mais forte, Gostaria que lesses este e-mail mesmo não sabendo por onde andas eu vou estar contigo. A vida por vezes danos duas estradas diferentes mas eu estarei sempre na mesma estrada que tu a dar-te todo o meu apoio. Adoro-te·Beijos e felicidades esteja onde tiveres estarás sempre no meu coração

André Rodrigues