quinta-feira, julho 28, 2005

Ficção de ser feliz

Na escuridão da noite
Vejo-te,
No silencio
Grito.

Com esperança
Que oiças,
Grito com todas
As minhas forças.

No medo,
Desejo-te
Ao meu lado.

E na dor sem fim,
Eu…
Sempre foi assim,

A dor de quem ama,
Mas não é amado,
De quem,
Vive um passado,

Num presente,
Cada vez mais ausente.
Não vejo
Mas ainda toco,

Ainda sinto,
O toque suave,
Dos teus lábios,
A doçura dos teus beijos.

Ainda te cheiro.
Mas tudo isso num sonho
Que ainda caminho
Lado a lado contigo.

Deixa-me viver na ilusão,
Deixa-me afundar…
Na dor da minha paixão
De te querer amar.

Deixa-me criar
Esta ficção
De ser feliz.
que saudade de te amar!!!!

André Henry Gris Rodrigues

sábado, julho 23, 2005

Casa Vazia

Casa Fria,
Vazia,
Triste na sua
Singela figura.

Distinta,
De tantas outras.
Igual a outras
Na dor sentida.

Estás diferente,
Casa vazia,
que consente
Essa falta de alegria

Estás diferente….

Casa em que só
Permanecem as paredes
E o pó,
Mas que mesmo assim cresce

Loucura,
No vazio,
De um silencio.
Procura…procura

Procura alguém
Que ocupe esse espaço
Que fora deixado em branco
Por alguém…

Alguém que não te amava


André Henry Gris Rodrigues

quinta-feira, julho 21, 2005

Este mundo louco...

Um mundo de loucos
E de pouca sinceridade
De tão poucos
Que sinto saudade.

Saudade, de ser criança
De ter esperança
Nas pessoas
Que são tão poucas.

São loucas,
E fazem sofrer
São poucas,
As que fazem nascer.

Nasci neste mundo,
Vim de vós,
E com vós aprendi
A enfrentar este mundo.

Serei eu mais um louco?
Que com vós aprendeu,
Mas nada conheceu?
Será 24 anos pouco?



André Henry Gris Rodrigues

segunda-feira, julho 18, 2005

Tempo.....

Ai Saudade de sentir
Presente…
O que está ausente
Ai saudade…

Tempo,
Porque demoras?
Tantas horas...
Porque não minutos?

Desespero,
Eu Não espero!
Mas sou obrigado
A esperar...

Fatigas,
Com tanto tempo,
Mas eu espero...

Ai, se eu pudesse,
Adiantava o relógio
Para amanha,
Em vez de hoje...
Ai que ódio!!!

Porque é que as vezes,
Andas tão devagar,
E outras vezes corres?
Ai corre que eu quero amar.

Deixa-me amar,
Impune tempo
Que eu contemplo
Vezes sem fim até a sua chegada.

André Henry Gris Rodrigues

sábado, julho 16, 2005

Desculpa

Sempre senti,
Pensei,
Lutei por ti,
Errei.

Desculpas peço,
Porque erro,
Não dei valor,
Mesmo assim amor...
Tu desculpas.

Nessa culpa,
Que sinto por dentro,
Entro, num total abismo
Desculpa...

Mesmo assim,
Tu, não deixas as palavras
Falarem por mim,
Sem palavras
Desculpas.

E Eu...
Culpo-me ainda mais,
Estranho remorso
Este que sinto,

Posso ter errado,
Mas foi no passado.

Tu, podes até ter desculpado.
Mas…
É bom ser amado, e amar
É tão bom estar ao teu lado,
E Ter algo para te dar.

Dou-te as desculpas dos erros
Através de actos.

Meu Amor:
Ensinaste-me o que é amar
E ser amado,
Na dor que te fiz passar.
Porém…
Nessa dor, fui conquistado.


André Henry Gris Rodrigues